Foto: Reprodução/Fantástico

A quadrilha alvo de uma operação da Polícia Federal (PF) que investigava um esquema de desvio de benefícios sociais por meio do aplicativo Caixa Tem usava disfarces para burlar o sistema de reconhecimento facial do banco. O homem apontado como chefe do grupo, Felipe Quaresma Couto, aparece em imagens com o rosto pintado, usando perucas e até toalha na cabeça para se passar por uma nova pessoa.

Segundo detalhado pela TV Globo, o golpe funcionava com a participação de um funcionário da Caixa. Ele tinha a missão de apagar os dados dos beneficiários e criar um novo cadastro, que era reiniciado em outro celular, com outras informações de e-mail, número telefônico e um novo reconhecimento facial. As informações do CPF da vítima permaneciam os mesmos, mas o dinheiro era desviado para criminosos.

Além do disfarce próprio, os golpistas também recorriam a inteligência artificial para criar fotos de pessoas com documentos de identidade nas mãos, como costuma ser solicitado pelos bancos. As fotos não necessariamente estavam alinhadas aos nomes dos cadastros.

A maioria das vítimas era de baixa renda, beneficiárias de programas sociais como Bolsa Família. Valores de FGTS, Seguro Desemprego e abono salarial também eram desviados. 

Veja também:https://acontecebahia.com.br/marinheiro-acaba-preso-apos-passageira-morrer-durante-colisao-entre-embarcacoes-entenda/

De acordo com o divulgado pela PF, um dos funcionários cooptados chegou a receber R$ 300 mil. Foram expedidos pela Justiça seis mandados de prisão preventiva, nas cidades de Niterói, São Gonçalo e Cachoeiras de Macacu, todas no Rio de Janeiro. 

O Terra pediu um posicionamento da Caixa sobre a prática dos golpes, e aguarda retorno.

Fonte: Portal terra

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui