Foto: Raul Lucino/Ato Press/Estadão Conteúdo

no do caso revelou um modus operandi  “estruturado e premeditado, voltado à exploração sexual de crianças e adolescentes, caracterizado pela utilização de artifícios de fraude, promessas de fama e vantagens materiais para atrair vítimas em situação de vulnerabilidade”, informa o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público, por meio de nota.

Além disso, o Gaeco reforçou que os acusados buscavam alterar a aparência física das vítimas, submetendo-as a procedimentos estéticos e tatuagens de caráter sexualizado, “além de exercerem rígido controle sobre suas rotinas e meios de comunicação”.

A apuração dos fatos contou com apoio da Polícia Civil da Paraíba, do Ministério Público do Trabalho (MPT) e do Laboratório de Operações Cibernéticas do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

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A partir disso, foi apresentada denúncia à 2ª Vara Mista de Bayeux, na Paraíba, pela prática dos crimes:

Tráfico de pessoas (art. 149-A, Código Penal), pelo agenciamento e aliciamento de adolescentes e suas famílias, com promessas ilusórias, visando ao controle da liberdade e da vida íntima das vítimas para fins de exploração sexual);

Produção de material pornográfico envolvendo crianças ou adolescentes (art. 240, ECA), pela geração e divulgação de conteúdos de cunho sexual em redes sociais, com a finalidade de monetização e aumento de engajamento digital;

Favorecimento da prostituição ou exploração sexual de vulnerável (art. 218-B, CP), pelo incentivo à prática de atos sexuais com terceiros, inclusive mediante situações de extremo constrangimento, como a exposição de adolescentes em ambientes e papéis destinados à exploração sexual.

Agora a denúncia será apreciada pelo Judiciário. O Terra acionou a defesa do casal em busca de um posicionamento e o espaço será atualizado em caso de retorno.

O influenciador e seu marido deram entrada no Centro de Detenção Provisória (CDP) I de Pinheiros, na capital paulista, no último dia 18. Antes, desde a prisão, estavam detidos no 1° Departamento Policial (DP) de Carapicuíba.

Os dois viraram alvo após a repercussão do vídeo do youtuber Felca sobre adultização e a superexposição de crianças e adolescentes nas redes sociais. Nesse mesmo conteúdo, ele expôs casos específicos, como os que envolviam Hytalo — o que o levou a ser investigado pelas autoridades.

Fonte: Portal terra

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