Chapada Diamantina! 25 dicas para a sua viagem a um dos mais lindos destinos de natureza do Brasil!

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Chapada Diamantina - Cachoeira da Fumaça

A Chapada Diamantina, na Bahia, é o tipo de destino que causa paixão entre os viajantes. Subir o Morro do Pai Inácio, ver a imensidão da paisagem no alto da Cachoeira da Fumaça, mergulhar nas águas transparentes da Pratinha e assistir ao espetáculo da luz no Poço Azul e no Poço Encantado é apenas o primeiro passo para conhecer um dos mais espetaculares roteiros de natureza do Brasil. Tão espetacular que a cidade de Lençóis, principal base para quem deseja conhecer a região do Parque Nacional da Chapada Diamantina, foi eleita o “Melhor Destino Nacional” de 2019 pelos leitores do Melhores Destinos.

A Chapada Diamantina, no entanto, vai muito além de Lençóis! Reserve alguns dias das suas férias e prepare-se para uma viagem incrível e repleta de paisagens emocionantes. Quanto mais tempo por lá, mais você irá se apaixonar! E para te ajudar a se aventurar entre cachoeiras, montanhas, trilhas desafiadoras, grutas e banhos inesquecíveis nas águas mágicas do interior da Bahia, preparamos um post completinho com 25 dicas para a sua viagem à Chapada Diamantina. Boa viagem e boa trilha!

Chapada Diamantina - Cachoeira da Fumaça
Chapada Diamantina – Cachoeira da Fumaça

1 – Onde fica a Chapada Diamantina

A região da Chapada Diamantina ocupa uma grande área do interior do estado da Bahia. São 38 mil km² cobertos por belezas naturais, entre elas o Parque Nacional da Chapada Diamantina. A principal porta de entrada para quem pretende visitar a região é a cidade de Lençóis, distante 430 km da capital Salvador e 1.066 km de Brasília (Lençóis é uma boa parada para quem está viajando rumo a Salvador de carro). Além de Lençóis, outras cidades e vilas também atraem muitos turistas e merecem uma visita ou pernoite, especialmente Mucugê, Vale do Capão e Igatu.

Chapada Diamantina – Cachoeira da Fumaça

2 – Como chegar à Chapada Diamantina

O único aeroporto que recebe voos comerciais regulares na Chapada Diamantina é o Aeroporto de Lençóis – LEC, distante 24 km do centro da cidade de Lençóis. São dois voos semanais com saída de Salvador, normalmente às quintas e domingos, operados pela Azul. Lençóis também recebe a maior parte dos ônibus que saem de Salvador rumo à Chapada Diamantina. São três ônibus diários, com viagens que tem 7h de duração. O trecho é operado pela Real Expresso/Rápido Federal. O ônibus é a maneira mais econômica de viajar para quem não está de carro. Os voos para a Chapada Diamantina costumam ter altos preços, especialmente às vésperas da viagem. Com antecedência é possível encontrar passagens por menos de R$ 300, sendo que na alta temporada os trechos chegam a custar R$ 1.500. Com milhas será mais fácil encontrar promoções, especialmente se a viagem não for de última hora.

Chapada Diamantina – Mirante do Camelo

Viajar de carro para a Chapada Diamantina é uma excelente pedida para quem pretende economizar com os passeios, já que as agências têm preços bem salgados para os tours. Vale até ir para Salvador de avião e lá alugar um carro para viajar rumo à Chapada Diamantina. Em Lençóis não há oficialmente locadoras de carros, mas é possível alugar um veículo em Seabra e pedir a entrega em Lençóis. Vale dizer que o custo do aluguel na região será bem mais alto que o carro alugado em Salvador. Então, é preciso avaliar o que melhor se adequa ao seu desejo e orçamento.

A principal rodovia de acesso para a região da Chapada Diamantina, saindo de Salvador, é a BR 324 até Feira de Santana. Pegue o entroncamento com a BR 116 e, em seguida, a BA 052 até Ipirá. Ao chegar em Ipirá, pegue a saída para a BA 233 até Itaberaba. Na sequência, acesse a BR 242 e siga até a entrada para Lençóis, na BA 144.

Cidade de Lençóis

3 – Onde se hospedar na Chapada Diamantina

A Chapada Diamantina é muito grande e vale escolher diferentes cidades e vilas para se hospedar, assim será possível reduzir o tempo de deslocamento entre os passeios e ainda conhecer um pouco mais da Chapada. Há boas pousadas em toda a região e não será difícil escolher um cantinho delicioso para relaxar depois de um dia de passeio.

As pousadas em Lençóis são as que mais atraem turistas na Chapada Diamantina. A cidade tem ampla oferta de agências de turismo, restaurantes e serviços. Lençóis é a principal base de hospedagem na Chapada Diamantina e, sem dúvida, a melhor opção para quem pretende explorar diversas belezas da região. Para quem vai ficar mais dias na Chapada e pretende percorrer atrações mais distantes, outras boas pedidas são as pousadas em Mucugê, interessante especialmente para quem pretende conhecer o Poço Azul, o Poço Encantado e a Cachoeira do Buracão; as pousadas no Vale do Capão, vilarejo vizinho à Cachoeira da Fumaça e com clima mais alternativo; e a pitoresca vila de Igatu, uma cidade de pedra que é resquício dos tempos de garimpo.

Lençois

4 – Como se locomover para os passeios na Chapada Diamantina

Essa é a parte mais difícil para quem pretende explorar a Chapada Diamantina. O transporte público é extremamente limitado, o que torna quase obrigatório alugar um carro, fazer passeio com as agências de turismo, ou contratar guias que ofereçam o transporte incluso.

O carro próprio é uma das melhores maneiras de viajar na região. As maiores vantagens do carro são o roteiro livre de amarras e horários e também a economia com os passeios, especialmente se o grupo for de duas pessoas ou mais. Muitas atrações não precisam de guia e viajar de carro torna o turismo mais independente e barato. Sendo necessário um guia (há passeios nos quais é obrigatório ou altamente recomendável), você poderá contratá-los por diária. A desvantagem de viajar de carro é o desgaste físico nas estradas, que muitas vezes são de terra ou cheias de buraco e caminhões. Você chegará bem mais cansado se estiver dirigindo, o que não acontece nos passeios com agências.

Morro do Castelo no Vale do Pati

Os passeios e pacotes com agências de turismo são recomendados para quem viaja sozinho (nunca é bom fazer trilhas sozinho, por questão de segurança), para turistas que não querem dirigir e também para quem deseja conforto e despreocupação. Os pacotes das agências já estão prontos e, no geral, incluem guia, lanche, transporte e custo de entrada nos atrativos. É prático, fácil e eficiente. Você ainda terá a chance de fazer muitos amigos, o que sempre rende passeios divertidos e noites ainda mais animadas. A desvantagem de fazer passeio com as agências é o alto custo, o que torna a viagem cara, a depender do número de dias.

Um alternativa para quem está sem carro, mas não gosta de passeios com agências, é contratar um guia particular ou fechar um grupo privativo com as agências. Nos dois casos será preciso negociar o serviço com transporte incluso, já que não há transporte público entre os atrativos. É uma boa solução para evitar grandes grupos e o custo pode ser um pouco mais baixo.

Trilha para a Rampa do Caim em Igatu

5 – Contratar ou não um guia na Chapada Diamantina

Contratar ou não um guia na Chapada Diamantina depende de diversos fatores. É importante dizer que em muitos passeios não é obrigatória a presença de um guia; em diversos passeios o guia é altamente recomendável; e em todos os passeios os guias serão extremamente úteis na hora de passar informações e curiosidades sobre o local a ser visitado, o que sempre ajuda a enriquecer a viagem.

Não vamos mentir e dizer que a Chapada Diamantina tem trilhas bem sinalizadas e auto-guiadas, como a Chapada dos Veadeiros (onde é possível fazer quase tudo por conta própria). Muito pelo contrário! São raríssimas as trilhas que podem ser percorridas facilmente apenas seguindo placas, o que é um ponto muito negativo para o turismo na região. Por outro lado, há atrativos bem fáceis de serem visitados por conta própria, como o Poço Azul, Poço Encantado, Pratinha e grutas. É preciso avaliar caso a caso para definir onde você considera fundamental o guia e onde você poderá fazer tudo sozinho. Vale dizer que há atrativos nos quais o guia é obrigatório, como na Cachoeira do Buracão. Nesse caso, nem adianta argumentar.

Vale do Pati

Contratar ou não um guia também vai depender muito do grau de habilidade do turistas na hora de percorrer estradas e trilhas mal sinalizadas, o que pode sempre colocar em risco a segurança da viagem. Se você não tem costume de dirigir em estrada de terra, fazer trekking, não sabe como usar aplicativos de trilha e não se sente seguro em um território novo, o guia sempre será uma boa pedida. Agora, se você já é aventureiro profissional, é possível abrir mão do guia em muitas atrações.

6 – Quando ir e clima na Chapada Diamantina

A Chapada Diamantina pode ser visitada durante todo o ano, alguns detalhes, entretanto, poderão fazer muita diferença na hora da viagem. A alta temporada na Chapada Diamantina é marcada por todos os feriados (prolongados ou não), férias escolares e também pelo mês de agosto, período que costuma atrair muitos europeus. Nessas datas a região fica mais cheia e os preços, especialmente de hospedagem, ficam mais caros. Os feriados de Ano Novo, Carnaval, Semana Santa e São João, por exemplo, costumam lotar as principais atrações. Visitar a Chapada com muita gente pode atrapalhar a experiência de maior contato com a natureza, afinal, nem sempre as trilhas estarão vazias. No resto do ano a Chapada Diamantina costuma ter um ritmo tranquilo, mas sempre com turistas.

Cachoeira do Buracão

O clima também é fator decisivo na hora da escolha do período da viagem. A Chapada Diamantina é marcada por dois períodos distintos. O primeiro, de novembro a março, é quente e úmido, com muitas chuvas e temperaturas mais elevadas. Já os meses de maio a setembro são característicos pelo período mais seco e com temperaturas um pouco mais baixas. Os dois períodos têm vantagens, por isso é preciso estar atento às prioridades da viagem ao escolher o momento ideal para viajar.

Cachoeira da Fumaça

A temporada de chuvas na Chapada Diamantina, de novembro a março, deixa a vegetação mais exuberante e as cachoeiras mais cheias, tornando o visual ainda mais espetacular. É neste período também que a água está menos gelada. O lado negativo das chuvas é a dificuldade para fazer algumas trilhas (especialmente as que passam por dentro de cânions, como a Cachoeira da Fumacinha). Alguns passeios se tornarão mais difíceis debaixo de chuva, mas o sol sempre aparece por lá! Já a temporada mais seca, de maio a setembro, ajuda bastante a percorrer as trilhas, especialmente porque o clima estará bem mais agradável se comparado ao verão. O lado negativo é o baixo volume de água de algumas cachoeiras (especialmente a Cachoeira da Fumaça).

Trilha para a Cachoeira do Sossego

Ah! E pra quem deseja ver o fenômeno dos raios de sol no Poço Azul e Poço Encantado é muito importante ficar ligado nas datas e também horário do fenômeno. Para ver o raio no Poço Azul, o passeio deve ser entre os meses de fevereiro e outubro, entre 12h30 e 14h. Já para o Poço Encantado, a viagem deve acontecer de abril a setembro e o passeio entre 10h e 13h30. Independente do raio, os dois locais são lindos e merecem visita durante todo o ano.

7 – Quanto tempo ficar na Chapada Diamantina

Para conhecer as principais atrações da Chapada Diamantina será necessário ficar por lá ao menos sete dias. Com esse tempo será possível conhecer lugares espetaculares, como o Morro do Pai Inácio, Cachoeira da Fumaça, Cachoeira do Buracão, Poço Azul, Poço Encantado, Poço do Diabo, Pratinha, Cachoeira do Mosquito, Cachoeira do Sossego, Ribeirão do Meio e ainda algumas grutas. Com um pouco mais de tempo, entre dez e doze dias, você já poderá investir em passeios mais desafiadores, como o Vale do Pati, a Cachoeira da Fumacinha e até um pernoite acampado para ver a lindíssima Cachoeira do Mixila. Agora, se o que você tem é apenas um feriado prolongado, vá mesmo assim! De pouquinho em pouquinho você conhecerá um montão da Chapada.

Gruta da Pratinha

8 – Como montar um roteiro pela Chapada Diamantina

É normal ficar confuso quando se fala da Chapada Diamantina. A região é enorme, as atrações estão a dezenas de quilômetros umas das outras e há diversas cidades e vilas convidativas para a hospedagem. Se você pretende contratar os passeios em uma agência de turismo, o ideal é usar Lençóis como base principal e fechar todos os dias de tour com a mesma empresa. Assim ela mesma montará um roteiro mais eficiente para os seus dias de viagem. Se você pretende ficar muitos dias na Chapada, converse com a empresa sobre a possibilidade de pernoite em diferentes cidades. Assim você ficará menos cansado e poderá conhecer outros destinos. Para mais detalhes, veja os principais roteiros de passeios pela Chapada Diamantina oferecidos pelas agências locais.

Vale do Pati

Para quem viaja de carro o trabalho será um pouquinho maior. É preciso avaliar todas as atrações, saber onde ficam, quais podem ser visitadas no mesmo dia, como chegar a cada uma delas e o tempo que dura o passeio. Quando você tiver em mente quais pontos gostaria de conhecer, defina qual a melhor localidade para o pernoite. Há diversas bases e não é preciso ficar preso a Lençóis. Muito pelo contrário! O ideal é fazer um roteiro com hospedagem também em regiões como Mucugê, Vale do Capão e até mesmo Igatu.

9 – O que fazer na Chapada Diamantina

A Chapada Diamantina é um destino maravilhoso para os fãs do ecoturismo e do turismo de aventura. A região oferece atrações e atividades capazes de manter facilmente o viajante ocupado por um mês. Podemos garantir que o tédio passa longe dos turistas que embarcam pra lá. Na Chapada Diamantina você estará em meio a exuberantes cenários, cercados por belas cachoeiras, poços de águas transparentes, grutas com formações raras e trilhas por paisagens grandiosas. E como se não bastasse as belezas naturais, o destino ainda encanta com lindas cidades históricas, gastronomia bem elaborada e um povo muito hospitaleiro. É daqueles lugares onde temos a certeza de voltar um dia e de onde sempre sentiremos saudade. Está precisando de alguns motivos a mais para conhecer a Chapada Diamantina? Então vamos lá!

10 – Encontrar o coração do Morro do Pai Inácio

O Morro do Pai Inácio, distante 26 km de Lençóis, é um dos ícones da Chapada Diamantina. E o cenário no topo desta montanha é mesmo de apaixonar. O passeio para o Morro do Pai Inácio está entre os mais populares de Lençóis e, apesar de parecer ser uma subida muito difícil, o Pai Inácio é uma caminhada possível para quase todo mundo. A trilha que leva ao topo do morro tem apenas 500 metros, mas é preciso um pouco de fôlego para vencer a subida. Nada que algumas paradas para fotos não resolvam.

Morro do Pai Inácio

Ao chegar ao topo do Pai Inácio será difícil não ficar impressionado com o visual espetacular. Do alto é possível ver a imensidão da Chapada Diamantina. De um lado estão os Morros Três Irmão e do outro o maravilhoso espetáculo do pôr do sol. Um detalhe, pouco visto, torna tudo ainda mais especial: um coração de pedra! Você precisará encontrar o ângulo certo para ver o coração, que é formado pelas rochas. Ao encontrar, lembre-se de registrar o amor que a Chapada é capaz de causar.

Visual no alto do Morro do Pai Inácio

É importante dizer que a subida ao Pai Inácio é autorizada apenas até 17h. Não deixe para a última hora ou você poderá perderá o pôr do sol. A descida é permitida depois deste horário. Leve uma lanterna para poder ficar no topo até os últimos raios de luz. O ingresso para o Morro do Pai Inácio tem custo de R$ 12 por pessoa. O passeio pode ser feito por conta própria ou com agências de turismo. Veja mais sobre como chegar ao Morro do Pai Inácio.

11 – Subir ao topo da Cachoeira da Fumaça

A Cachoeira da Fumaça é uma das maiores quedas d’água do Brasil e tem um dos mais lindos cenários do Parque Nacional da Chapada Diamantina. O passeio mais comum entre os turistas que estão na Chapada é a trilha da “Fumaça por cima”, trajeto de 12 km (ida e volta) que leva ao topo da cachoeira. O percurso exige um pouquinho de fôlego, já que os primeiros 2 km são uma boa subida. Depois de vencer o desafio inicial é só seguir em terreno plano até começar a sentir os pingos de “chuva” que anunciam a chegada à Fumaça. O vento constante no local faz “voar” a água da cachoeira e a transforma em uma espetacular névoa. Com um pouco de sorte (e sol) será possível até mesmo ver a formação de arco-íris em meio aos imensos paredões rochosos que emolduram a Cachoeira da Fumaça.

Trilha para a Cachoeira da Fumaça

Quem fizer a linha mais aventureiro e estiver em busca de roteiros com maior imersão na natureza poderá investir na trilha da “Fumaça por baixo”. Com grau de dificuldade alto e um percurso de 36 km (ida e volta e com acampamento), a Fumaça por baixo leva aos pés da queda d’água. Um passeio para poucos, mas certamente um visual inesquecível. Neste caso, um guia é altamente recomendável.

A Cachoeira da Fumaça está distante 80 km de Lençóis e 3 km do Vale do Capão. O serviço de guia não é obrigatório na Fumaça, mas é recomendável para quem não tem costume de fazer trilhas. Vale contratar um tour em agências de turismo em Lençóis ou um guia particular na Associação dos Condutores de Visitantes do Vale do Capão (localizada bem no início da trilha). V

Chapada Diamantina - Cachoeira da Fumaça
Chapada Diamantina – Cachoeira da Fumaça

12 – Nadar em um cânion até chegar à Cachoeira do Buracão

São muitos os passeios que consideramos imperdíveis na Chapada Diamantina, mas certamente a Cachoeira do Buracão está no topo da lista! O Buracão oferece uma experiência única e é capaz de causar um misto de emoções nos viajantes, mesmo os que estão acostumados ao turismo de natureza. O que torna o Buracão tão especial é que, para chegar os pés da cachoeira, é preciso nadar por dentro de um cânion estreito. E somente ao final do trajeto (depois de ouvir o ensurdecedor som da cachoeira e nadar contra a correnteza) você verá o majestoso salão formado por grandes paredões rochosos onde está a queda de 85 metros que forma a Cachoeira do Buracão. Quando a água não está muito forte é possível até mesmo ficar atrás da queda observando a cachoeira. É intenso, lindo e simplesmente emocionante! Ah! Todos os turistas são obrigados a estarem acompanhados de um guia e também a usar colete. Mesmo quem não sabe nadar pode chegar até a cachoeira.

Depois do banho energizante no Buracão, os turistas seguem a trilha até o topo da cachoeira, de onde podem ver a força da água e a beleza do local onde tiveram o privilégio de nadar. O melhor de tudo é saber que a trilha que leva à Cachoeira do Buracão não é difícil. São apenas 6 km de caminhada de nível fácil (ida e volta), com direito a banho e visita a outras cachoeiras, como a Buracãozinho (em meio a um pequeno cânion), a Recanto Verde (que nasce e morre sem vermos de onde vem ou pra onde vai a água) e a Cachoeira das Orquídeas (que oferece um relaxante banho sob o sol).

Cachoeira do Buracão

A Cachoeira do Buracão está distante 250 km de Lençóis e 30 km de Ibicoara. O ideal é fazer um pernoite em cidades mais próximas, como Mucugê e Igatu, e casar o passeio com outra atração na rota, como o Poço Azul e o Poço Encantado. Um bate e volta de Lençóis é possível, porém será muito cansativo. Vale dizer que o guia é obrigatório para quem visita o Buracão. Você poderá contratar o serviço de uma agência de turismo ou um guia particular na ACVIB – Associação de Condutores de Visitantes de Ibicoara, localizada na entrada da cidade de Ibicoara. Veja mais sobre como visitar a Cachoeira do Buracão.

13 – Curtir uma piscininha natural no Serrano

O Serrano é a praia de Lençóis! E como boa praia, ele é uma excelente pedida para curtir sem pressa ou obrigações. Localizado a apenas 10 minutos de caminhada do centro da cidade, o Serrano (que faz parte do Parque Municipal da Muritiba), é um conjunto de corredeiras onde há a formação de incontáveis piscinas naturais, com os mais diferentes tamanhos, formas e profundidades. Há piscininha pra todo mundo e você poderá escolher uma delas para ser o seu ofurô particular por algumas horas.

Piscina natural no Serrano

Como se não bastasse a maravilha de ter tantas piscinas, o Serrano ainda oferece um lindo visual para a cidade de Lençóis. Com mais tempo à disposição para os passeios será possível fazer todo o circuito do Parque da Muritiba, que inclui ainda o salão de areias coloridas, o Poço Halley, a Cachoeirinha e a Cachoeira da Primavera. Para o passeio completo um guia é altamente recomendável (há muitas bifurcações na trilha e o risco de se perder é grande). Já para ir apenas ao Serrano não é necessário o guia. Ah! O pôr do sol é especialmente bonito por lá. Aproveite um final de tarde e curta um bom banho geladinho para relaxar.

14 – Tomar banho em todas as cachoeiras que puder

Ok! A Fumaça e o Buracão são mesmo espetaculares, mas elas não são as únicas cachoeiras da Chapada Diamantina. Não mesmo! Na região, que inclui o Parque Nacional da Chapada Diamantina, há cerca de 360 cachoeiras catalogadas. Não faltará opção para os dias de passeio pela região.

Cachoeira do Sossego

Para quem está hospedado em Lençóis, vale incluir no roteiro da Chapada Diamantina a Cachoeira do Mosquito, Cachoeira do Sossego, Ribeirão do Meio, a Cachoeira do Poço do Diabo e, com um pouco mais de tempo, um passeio até o Roncador. Para quem está no Vale do Capão, boas pedidas são a Cachoeira do Riachinho, Cachoeira da Angélica e Cachoeira da Purificação. Pertinho de Andaraí, a Cachoeira do Ramalho também pode ser uma boa pedida. E se o tempo for de muita chuva, pergunte na região se a Cachoeira do Ferro Doido, em Morro do Chapéu, está com água. Ela só aparece quando há dias seguidos de tempestades, mas é uma das mais lindas de toda a Chapada Diamantina.

Cachoeira do Mosquito

Com mais tempo de viagem avalie a possibilidade de investir em roteiros com trilhas mais longas e desafiadoras (até mesmo com pernoite acampado). Vale ir à Cachoeira da Fumacinha, com saída de Ibicoara; à Cachoeira do Mixila, Cachoeira do Capivari, Poção, Cachoeira do Palmital e Cachoeira do Samuel, todas com saída de Lençóis; e às Cachoeiras Encantada e Herculano (com saída de Itaetê). Sem falar em todas as lindas cachoeiras do Vale do Pati, como o Cachoeirão.

15 – Fazer o Pati

O Vale do Pati tem fama de ser um dos mais belos trekkings do Brasil. E podemos garantir que a experiência de “fazer o Pati”, como dizem na Chapada, é uma das melhores da viagem. O Pati é um pedacinho quase intocado da Chapada Diamantina, onde não chegam carros, não há luz elétrica ou sinal de celular. É o tipo de experiência para quem deseja imersão total na exuberante natureza do interior da Bahia. A vantagem do Pati é poder percorrer dezenas de quilômetros de trilhas sem precisar carregar barraca ou comida para todas as refeições. O pernoite é quase sempre na casa dos nativos, o que ajuda a carregar bem menos peso e permite caminhar mais leve e por mais tempo. No Vale do Pati vivem algumas poucas famílias que recebem com muito carinho os viajantes que estão na trilha. Eles oferecem boa comida, boa cama e um bom banho (geladinho, é fato).

Vale do Pati

O Pati não é um roteiro fixo e pode ser percorrido no tempo e trajeto que o viajante desejar. Quanto mais tempo no Pati, mais intensa a experiência. No Pati não faltam cachoeiras e cenários mágicos durante o trekking. O roteiro mais comum entre os viajantes é o Pati de três dias, com entrada e saída pelo Beco da Guiné, em Mucugê. Os pontos de visita mais famosos do Pati são o Cachoeirão por cima, o Morro do Castelo, a Cachoeira do Funil, o Mirante do Pati, as Gerais do Vieira e as Gerais do Rio Preto. Esse roteiro tem, em média, entre 15 km e 25 km de caminhada por dia. Há diferentes “Patis” para fazer, então vale voltar diversas vezes.

Vale do Pati

Para fazer o Pati é necessário contratar um guia particular ou um passeio com agência de turismo, especialmente porque fazer as reservas nas hospedagens não é tarefa fácil. Os guias são importantíssimos também porque o Pati tem infinitas trilhas e se perder por lá não é uma boa ideia, já que não há sinal de telefone. O custo varia bastante e é preciso pesquisar. As hospedagens custam, em média, R$ 100 (com jantar e café da manhã). Já a diária do guia custa, em média, R$ 200 para grupos de até quatro pessoas (sem o transfer até o início da trilha). O preço por pessoa com agência custa, em média, R$ 300 o dia. Veja mais sobre como fazer o trekking do Vale do Pati.

Cachoeirão

16 – Ver os fachos de luz no Poço Azul e no Poço Encantado

Os fachos de luz que entram em meio às frestas das grutas dão ares mágicos ao Poço Azul e ao Poço Encantado. O fenômeno tem data e hora marcados para acontecer e não pode ser presenciado durante todo o ano. É preciso se organizar para ver o espetáculo e também contar com um lindo dia de sol, o que permite a entrada dos raios. A transparência da água e o tom azul no interior das grutas é maravilhoso, valendo cada minuto da estrada até lá!

Poço Encantado

No Poço Encantado, localizado a 140 km de Lençóis, o fenômeno pode ser visto de abril a setembro, entre 10h e 13h30. A visita inclui apenas a observação, não sendo autorizado o banho. O ingresso tem custo de R$ 25 e o passeio dura 15 minutos. Já no Poço Azul, distante 94 km de Lençóis, o destaque é a possibilidade de flutuação nas águas transparentes da gruta. O raio de luz é visível apenas de fevereiro a outubro, entre 12h30 e 14h, mas a flutuação é uma experiência maravilhosa durante todo o ano. O ingresso tem custo de R$ 30 e inclui a flutuação.

Poço Azul

Vale dizer que durante a alta temporada e feriados prolongados a visita aos dois poços costuma ter filas (que podem ultrapassar duas ou três horas). Como estão distantes de Lençóis, os dois passeios podem ser casados com um pernoite em Mucugê ou Igatu e no dia seguinte a trilha para a Cachoeira do Buracão.

17 – Relaxar nas águas da Pratinha

A Fazenda Pratinha é um dos lugares prediletos de quem quer relaxar depois de uns dias de passeio pela Chapada Diamantina. O espaço parece um balneário e oferece diversas atrações para um dia de passeio. Há flutuação nas águas transparentes do rio Pratinha, que passa por dentro de uma gruta (com direito a flutuação no escuro); observação do facho de luz na Gruta Azul; mergulho no espelho d’água; tirolesa; caiaque, SUP e pedalinho no lago; restaurante; e até massagem! Ao visitar a Pratinha, não deixe de levar uma câmera subaquática. As água extremamente transparente favorece os cliques debaixo da água, o que sempre rende lindas fotos. O custo de entrada na Pratinha é R$ 40 e as atividades são pagas separadamente.

18 – Entrar em diversas grutas da Chapada Diamantina

A Chapada Diamantina é riquíssima não só em cachoeiras, mas também em diversas formações geológicas. Há grutas em diversas regiões, mas certamente a maior concentração está em Iraquara, distante 75 km de Lençóis. Entre as grutas mais procuradas estão a Gruta da Torrinha e a Gruta da Lapa Doce, as duas com diferentes opções de roteiros e com fácil acesso. Ainda que elas sejam as mais famosas, outras boas pedidas podem ser visitadas na região, como a Gruta da Fumaça. Na alta temporada os passeios são disputados e é importante chegar cedo. Para quem quer fazer um passeio diferente e tem espírito mais aventureiro, vale investir em um rappel na Gruta do Lapão, bem pertinho de Lençóis.

Gruta da fumaça

19 – Assistir ao pôr do sol no Mirante do Camelo

A paisagem no alto do Mirante do Camelo pode não ser tão popular quanto a do Morro do Pai Inácio, mas podemos garantir que o visual é tão espetacular quanto (eu acho tão maravilhoso que até casei por lá, rs). O passeio vale a qualquer hora do dia, mas ao final da tarde o lugar fica ainda mais lindo. Com acesso para carros (em estrada de terra) e nenhuma trilha a ser percorrida, o Mirante do Camelo é uma ótima alternativa para dias em que a região está muito cheia ou para quem tem dificuldade de locomoção e não consegue subir o Pai Inácio. Pouca gente vai até lá e o local costuma ser bem tranquilo. Ideal para fugir do agito e curtir apenas a natureza.

Mirante do Camelo

O Mirante do Camelo está localizado em uma área particular dentro do Vale do Cercado e o acesso, por enquanto, é livre. A estrada que leva ao Mirante do Camelo tem entrada logo depois do acesso ao Morro do Pai Inácio, do outro lado da rodovia onde está a entrada para o povoado Campo de São João. Na pista há uma barraca de venda de artesanatos de palha e o caminho em estrada de terra segue pela direita nas bifurcações. Veja mais sobre o Mirante do Camelo.

Mirante do Camelo

20 – Ver a grandiosa paisagem rochosa da Chapada Diamantina na trilha das Águas Claras

A trilha das Águas Claras é uma boa pedida para quem procura um trekking sem muito esforço. O trajeto segue por terreno quase sempre plano e durante o trajeto será possível ver alguns dos mais espetaculares cartões postais da Chapada, entre eles o Morro do Pai Inácio e o Morrão. Tudo com direito a um refrescante banho em meio a águas realmente cristalinas da região. Os roteiros saem do Vale do Capão e chegam ao Pai Inácio ou vice-versa. É possível ainda fazer bate e volta a partir dos dois pontos e com percurso apenas até a metade. Águas Claras é uma experiência para quem gosta de longas caminhadas (são 18 km ida e volta), paisagens espetaculares e não faz questão de uma grande cachoeira para banho.

Trilha das Águas Claras

21 – Conhecer diferentes cidades e vilas da Chapada Diamantina, especialmente em Lençóis, Vale do Capão, Igatu e Mucugê

Lençóis é a principal base de hospedagem e também a cidade com maior oferta de serviços, agências de turismo e restaurantes entre os destinos turísticos da Chapada Diamantina. Por lá chega o único voo comercial para a Chapada Diamantina (que faz a rota Salvador – Lençóis duas vezes por semana) e também o ônibus que sai de Salvador três vezes ao dia. Com tudo isso Lençóis é destino quase certo de todos que viajam rumo à Chapada. Ainda que a cidade seja mesmo a porta de entrada de muitos turistas, ela não é a única na região que merece uma visita. Há outras boas opções tanto para passeio quanto para pernoite. Na verdade, escolher pernoites em diferentes localidades ajuda a economizar tempo no trajeto e torna a viagem bem menos cansativa, sendo assim, explores outras cidades e vilas da Chapada Diamantina.

Depois de Lençóis, o destino que costuma atrair mais viajantes é o vilarejo do Vale do Capão (localizado em Palmeiras e distante 72 km de Lençóis). Com clima mais tranquilo e até alternativo, o Capão atrai o público que busca maior contato com a natureza e também com o lado mais esotérico e holístico da Chapada. Vale um pernoite por lá para sentir o clima mais rústico, comer a famosa pizza da Pizzaria Capão Grande (ou Pizza do Thomas) e estar mais próximo na hora de fazer passeios para a Cachoeira da Fumaça e também para o Vale do Pati.

Vale do Capão

Para quem busca um pernoite diferente do tradicional, a vila de Igatu (112 km de Lençóis) pode ser o destino certo! Resquício dos tempos de garimpo, Igatu preserva casarios coloniais e também construídos em pedra, o que dá um ar de antigamente inigualável ao lugar. O acesso, com estrada de pedra, não é dos mais fáceis, mas vale todo o esforço para chegar a esse destino mágico da Chapada. Por lá, aproveite para fazer a trilha para o Mirante do Caim, de onde se tem visão espetacular para o Vale do Pati.

Outra boa pedida para quem busca economizar no tempo do trajeto entre as atrações da Chapada Diamantina é um pernoite na cidade de Mucugê (147 km de Lençóis). Com casarios coloniais e cheia de charme, Mucugê vem se destacando na produção de eventos culturais e também esportivos. A cidade é especialmente interessante para quem deseja conhecer o Poço Azul, Poço Encantado e o Buracão. Uma noite por lá vai deixar a viagem bem menos cansativa.

Mucugê

22 – Experimentar a culinária e a noite de Lençóis

Em Lençóis não faltará opção para uma refeição deliciosa, uma boa cerveja artesanal ou um drink refrescante com sabores inusitados. Os pratos típicos se misturam aos sabores de todo o mundo e conquistam facilmente os turistas que chegam por lá. Cada um que passa pela região deixa um pouquinho de sua marca.

Lençóis

O principal polo gastronômico da Chapada Diamantina é Lençóis, que agrada com grande diversidade de sabores a preços bem convidativos. À noite, a cidade é ainda mais charmosa e o pequeno centro histórico rende um delicioso passeio a pé, com direito a música ao vivo em diversos locais. E os músicos são de altíssima qualidade. Grande parte dos restaurantes está localizada entre a Rua da Baderna e a Rua das Pedras, com mesinhas ao ar livre e um clima bem relaxante. Ah! Ainda que o centrinho seja muito atraente (e lindo), não deixe de percorrer ruas um pouco mais distantes (estamos falando de dois minutos de caminhada). Algumas das melhores surpresas de Lençóis estão escondidas dos olhos dos turistas e são segredos guardados apenas entre os locais.

Lençóis

Lençóis

Para quem busca pratos regionais, vale começar pelo self-service do O Bode. O restaurante oferece todos os dias uma grande variedade de pratos típicos da Bahia e também de todo o nordeste. É uma das melhores pedidas para um almoço rápido entre os passeios. Para seguir o rumo regional, vale experimentar o escondidinho de carne de sol e o godó de banana verde da Angelina, no restaurante Quilombola; os acarajés sequinhos da Adriana, no Fundo de Quintal (somente às sextas-feiras) e o abará do Marcos, no A Cor do Dendê; as deliciosas moquecas do Garimpo Gourmet e do Cozinha na Pedra (afastado do centrinho, mas com preço bem camarada e sabor excepcional); o bobó de camarão do Lampião; e diversas receitas de tapiocas espalhadas por toda a cidade.

Moqueca do Garimpo Gourmet

Se a pedida for por pratos deliciosos, mas não necessariamente 100% regionais, se jogue nos suculentos hambúrgueres do Bavarois, no parmegiana do Grisante, na pizza da Trattoria Bella Itália, no PF baratinho da Cozinha do Rição, na coxinha com açafrão (inesquecível) do Tempero da Dete, nos sabores mexicanos do Burritos y Taquitos Santa Fé (escondidinho do agito e com lindo visual à beira-rio) e nos quitutes da Cafeteria São Benedito e do Café do Mato. Para sabores mais elaborados, experimente o Aquarela Culinária Gourmet, o restaurante do hotel Canto das Águas, o Roda d’Água (no Hotel de Lençóis) e o Cozinha Aberta. A verdade é que Lençóis é muito bem servida de restaurantes e será difícil escolher só um deles. Na dúvida, fique vários dias na cidade! Assim você poderá fazer um belo tour gastronômico.

Carne de sol do Roda d’Água

Para tornar a noite mais leve, experimente algumas das cervejas arsenais da Chapada Diamantia, como as da Sincorá Cervejaria Artesanal e da Cervejaria Artesanal Chapada. Vale até pegar o cartão fidelidade no Empório Lençóis para ganhar um chope artesanal grátis ao final da viagem (será preciso beber alguns chopes, mas isso não é sacrifício nenhum, não é?). Para os drinks, experimente as combinações inusitadas do Lampião e a noite animada do Fuxico Galeria.

23 – Conhecer gente, fazer amigos e se apaixonar na Chapada Diamantina

A Chapada Diamantina é um lugar que convida a conhece pessoas novas. As trilhas muitas vezes são em grupo, os banhos de cachoeira aproximam os turistas e as mesas dos restaurantes, sempre muito próximas, ajudam a puxar um bom papo com os vizinhos. A cerveja gelada é comum nas mesas e os músicos, que tocam lindamente ao vivo, sempre dão o tom de diversão para a noite. Ao viajar para a Chapada Diamantina, esteja de peito aberto para fazer muitas amizades, trocar idéia com os locais, pegar dicas com outros turistas e ter papos sem fim sobre as belezas da região.

Mirante do Camelo

É muito fácil se apaixonar pela Chapada Diamantina, mas posso dizer, por experiência própria, que também é possível se apaixonar por alguém enquanto estiver por lá. Aconteceu comigo quando fui fazer o Guia da Chapada Diamantina e a história rendeu um lindo casamento com vista para o Morro do Camelo. A Chapada Diamantina tem uma energia que atrai e une as pessoas, seja como amigos ou como amores. Acredite ou não, você vai sair de lá cheio de lindas histórias para contar.

24 – Não se limitar às atrações mais famosas da Chapada Diamantina

A Chapada Diamantina é uma região enorme, onde há mais de 300 cachoeiras, diversos rios para um delicioso banho, grutas e poços incríveis, muitas cidades e vilas charmosas e uma infinidade de trilhas e cantinhos “desconhecidos” para serem descobertos. Sabemos que em uma primeira viagem à Chapada será difícil resistir a visitar os pontos turísticos mais famosos. Na verdade, nem é preciso deixar de conhecê-los, até porque são mesmo todos lindos! No entanto, sempre vale investir em roteiros fora do comum.

Mirante da Rampa do Caim

Se estiver com tempo de sobra ou em busca de passeios diferentes, experimente ir às cidades da região conhecida como Chapada Velha, onde estão Rio de Contas, Abaíra e Piatã (com alguns dos melhores cafés produzidos na Chapada Diamantina); tente subir o Pico do Barbado, o mais alto do Nordeste; conheça a magnífica Cachoeira do Ferro Doido, em Morro do Chapeu (é preciso contar com a sorte, já que a cachoeira só aparece quando há grande volume de chuva durante vários dias); faça um passeio de canoa ou SUP pelo Marimbus de Andaraí; e percorra a trilha até o Mirante da Rampa do Caim, em Igatu. Esses são apenas alguns, entre tantos, passeios menos comuns na Chapada Diamantina. Sempre vale descobrir um novo espetáculo!

25 – Voltar muitas vezes

A Chapada Diamantina não é o tipo de destino que se visita apenas uma vez na vida. A região é riquíssima em atrações e vale ir até lá muitas vezes. E quanto mais você for, mais cachoeiras e trilhas pouco comuns irá conhecer. Avisamos, no entanto, que sempre há o risco de querer ficar por lá, mas isso é outra história para contar!

Já esteve Chapada Diamantina? Conte pra gente como foi a sua experiência e deixe as suas dicas! Quanto mais, melhor!

Autor: Monique Renne

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