O Bahia celebra os 35 anos da conquista do bicampeonato brasileiro de 1988. Para comemorar o segundo título nacional do Esquadrão, o clube promoveu, na noite desta quinta-feira, 29, a exposição “Esquadrão Eterno”, no museu do clube, na Arena Fonte Nova. Os jogadores campeões receberão homenagens, como a calçada da fama.

Figuras importantes da conquista marcaram presença na exposição. Nomes como o goleiro Ronaldo Passos, o meia Bobô, o ponta Sandro, assim como Dico Maradona, Edinho Jacaré e Zé Carlos.

O Portal A TARDE conversou com alguns dos ídolos eternos do Esquadrão de Aço, que falaram da emoção da conquista do Campeonato Brasileiro de 88 e também das homenagens prestadas a eles. Confira:

Zé Carlos

“Isso é importante. Muitos jogadores, até os jogadores de 59, conquistaram também a primeira estrela e não curtiram, não viveram esse momento. E Deus tem permitido, não só eu, mas todos os jogadores de 88 em vida. Um reconhecimento daquele, do trabalho, de todo o empenho, de toda a luta que tivemos. E que fez e que faz esse time ficar muito mais forte com essa conquista. E no meu caso é muito especial esse momento. Como sempre falo, ser o DNA do Bahia, um cara que saiu da arquibancada para fazer dentro do campo aquilo que o torcedor queria. Fui um escolhido de Deus realmente, para participar dessa conquista junto com todos os companheiros e ser artilheiro do Bahia, chegar à seleção jogando pelo Bahia, é uma importância muito grande, até porque ninguém lembra de Zé Carlos em outros clubes, nem na seleção, quando fala Zé Carlos do Bahia. É uma coisa ímpar na minha vida. Poderia ser campeão em qualquer time do mundo, jamais seria eu, o que eu sinto e a emoção que eu vivi e tudo que eu vivo sendo campeão pelo meu time de coração”, disse emocionado.

“Eu fico honrado. A questão que eu sempre busquei na minha vida desde o início do futebol é ter todos os atletas unidos para um só objetivo. O time é fraco tecnicamente, o time é heterogêneo, não, o time é homogêneo e unido, por isso nós ganhamos o Campeonato Brasileiro. Eu quero dizer que aquele título foi inédito, claro, foi inédito. Foram 26 partidas. Jogamos contra todos os grandes clubes do Brasil e ganhamos com autoridade. Muita gente fala que o time de 87 era melhor, que o time de 72 era melhor. Isso é normal, mas quem ganhou foi a gente. Então, nós estamos na história, nós estamos nos alvos da vida como bicampeão brasileiro”, comentou o paredão Tricolor.


Bobô

“Para nós é muito especial esse momento, de um reconhecimento do que nós apresentamos para o clube, da importância dessas conquistas. Não tinha ideia que ia encontrar aqui a calçada da fama, mas ficou muito bacana. A galera vai adorar isso aqui. E eu fico muito feliz porque é um reconhecimento aos atletas em vida, que escreveram uma história muito bonita no Esporte Clube Bahia. Um clube campeão, poderoso, um dos maiores do Brasil e nós somos parte dessa história. Quero aqui fazer esse agradecimento a todos, à associação Esporte Clube Bahia, ao City através do SAF, aos torcedores que estão aqui. A todos que participaram de alguma maneira nesse momento, aos ex-atletas que estão aqui representando todos os outros. O bacana mais vai ser agora com os torcedores que compraram os sócios que tiveram acesso a essa camisa que é belíssima”

Fonte: a tarde

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