Grandes marcas estão apostando cada vez mais em ‘publis’ com pequenos influenciadores digitais, visto que nomes mais conhecidos, com milhões de seguidores, provocam certo distanciamento ao público, assim como acontece com as celebridades. Esta aproximação gera mais naturalidade e autenticidade, com direcionamento mais definido a determinados nichos.
Oportunidades que antes eram inviáveis a ‘pessoas comuns’, agora parecem mais próximas e se transformam, também, em novas fontes de renda. Em contrapartida, o volume de contratação fica maior para as empresas, conforme aponta o jornal O Globo.
“Influenciadores grandes se tornaram caros e viraram a mídia tradicional. Antes, eram vistos menos como celebridades e mais como amigos, e isso aumentava sua capacidade de influenciar. Hoje, já se entende que eles estão fazendo uma propaganda quando recomendam algo. Por isso as marcas começam a procurar influenciadores menores, que criam essa conexão mais próxima, respondem comentários e são autênticos”, disse o professor de branding e marketing na ESPM, Marcos Bedendo, segundo a reportagem.
Microinfluenciadores – ou seja, quem possui de 10 mil a 100 mil seguidores – conseguem convencer uma média de 74% de sua audiência, conforme dados de pesquisa da Wake Creators. Os nichos mais comuns são produtos de uso cotidiano, como cosméticos, material de limpeza, gastronomia, construção e decoração.
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Entre o micro ao macroinfluenciador, o montante gasto com publicidade foi de US$ 24 bilhões em todo o mundo em 2024, um aumento de 14% quando comparado ao ano anterior. A projeção é de que em 2025 a alta seja de mais 36%. Aqui no Brasil, o investimento foi de US$ 245,2 milhões em 2020 para US$ 505,9 milhões (R$ 2,7 bilhões) neste ano.
Fonte: Bnews