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O empresário Marcelo Batista, investigado pelo duplo homicídio de dois funcionários de um ferro-velho em Pirajá, foi solto nesta quinta-feira (11/09). Ele havia sido preso preventivamente em 26 de agosto, durante operação do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

Embora seja apontado como principal suspeito pelo desaparecimento e morte de Paulo Daniel Pereira Gentil do Nascimento e Matusalém Silva Muniz, Marcelo havia sido preso por tentativa de homicídio contra outras três pessoas, duas delas ex-funcionárias de sua empresa, que conseguiram escapar de disparos de armas de fogo.

De acordo com o Portal A Tarde, Marcelo Batista foi solto pois o juiz Paulo Sérgio Barbosa de Oliveira, responsável pelo caso, considerou que os fundamentos que justificavam a prisão preventiva não existem mais. Ele já havia tido prisão revogada em outro processo e estava sujeito a medidas cautelares menos rigorosas.

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O magistrato concluiu, portanto, que não havia risco suficiente à ordem pública ou à investigação que exigisse a manutenção da prisão.

Crime e prisão

Marcelo Batista teve a prisão preventiva decretada em 25 de agosto e cumprida no dia seguinte, após ser localizado escondido embaixo de um armário em seu ferro-velho, no bairro de Pirajá, em Salvador. No dia 28 de agosto, ele passou por audiência de custódia, que manteve a prisão preventiva.

O empresário é investigado pelo desaparecimento e morte de Paulo Daniel Pereira Gentil do Nascimento e Matusalém Silva Muniz, funcionários de seu ferro-velho.

A dupla desapareceu em 4 de novembro, após sair para trabalhar. Há indícios de que eles tenham sido torturados e mortos no galpão, mas os corpos ainda não foram encontrados.

Fonte: Bnews

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